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Companhias de cruzeiros suspendem operação no Brasil

A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (CLIA) anunciou nesta segunda-feira (3) a suspensão voluntária e imediata das operações nos portos do Brasil até 21 de janeiro de 2022. A

A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (CLIA) anunciou nesta segunda-feira (3) a suspensão voluntária e imediata das operações nos portos do Brasil até 21 de janeiro de 2022. A medida das companhia de cruzeiros acontece logo após surtos de covid-19 nas cinco embarcações em operação nas águas brasileiras.

Até a última atualização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do último domingo (2), todos navios estão nos dois níveis mais graves de cenário epidemiológico, de acordo com a portaria 2.928 publicada pelo Ministério da Saúde.

Nesse período, o grupo informou, em nota, que vai trabalhar em nome das companhias de cruzeiro em operação no País, a MSC Cruzeiros e a Costa Cruzeiros, a fim de alinhar as interpretações e aplicações de protocolos de saúde e segurança com as autoridades do governo federal, Anvisa, Estados e municípios.

A associação explica, na nota, que nas últimas semanas as duas empresas de cruzeiros “experimentaram uma série de situações que impactaram diretamente as operações nos navios, tornando a continuidade dos cruzeiros neste momento impraticável”.

Até o dia 21 de janeiro, nenhum hóspede será embarcado, diz o comunicado. Os cruzeiros atuais vão finalizar os seus itinerários conforme planejados. Caso não haja adequação e alinhamento entre todas as partes envolvidas, a associação alerta que a atual temporada poderá ser cancelada na íntegra após o dia 22 de janeiro.

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A CLIA Brasil lamentou a necessidade da decisão, “dado que os protocolos de saúde e segurança dos navios continuam mostrando a sua eficiência, destacando-se como um exemplo a ser seguido em todo o mundo”, afirma em nota.

Até o momento, foram menos de 400 casos de Covid-19 identificados a bordo desde o início da temporada em novembro. Isso representa cerca de 0,3% dos 130 mil passageiros embarcados até o momento, considerada uma “pequena minoria” pela CLIA Brasil.

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