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Com doses sobrando, EUA atrai brasileiros para se vacinar

Rubia, uma funcionária pública carioca de 54 anos, aproveitou a visita ao filho, que mora na Flórida, para se vacinar. O principal objetivo da

86-year-old Barbara Schmalenberger, of Hilliard, Ohio, receives the Johnson & Johnson coronavirus disease (COVID-19) vaccine at the OSU Wexner Medical Center in Columbus, Ohio, U.S. March 2, 2021. "I can't believe it, I was so excited that I was one of the first. I felt so privileged," said Schmalenberger. "It's like a miracle. I can't wait to tell my family." REUTERS/Gaelen Morse NO ARCHIVES. NO SALES.

Rubia, uma funcionária pública carioca de 54 anos, aproveitou a visita ao filho, que mora na Flórida, para se vacinar. O principal objetivo da viagem era cuidar do filho, ex-fuzileiro americano, que havia contraído a Covid-19. Mãe de um cidadão americano, ela conseguiu entrar nos EUA sem fazer quarentena em um terceiro país. Lá, agendou a data de vacinação logo na primeira tentativa pela internet.

“Tomei as duas doses da Pfizer em uma farmácia, em Orlando. Fiquei menos de 10 minutos na fila. Ninguém perguntou de onde eu era ou se morava nos EUA”, contou Rubia, que preferiu não divulgar o sobrenome.

Segundo matéria do jornal O Globo, apenas em janeiro, o Departamento de Saúde da Flórida reportou que cerca de 52 mil vacinados foram identificados como pessoas de “fora da região” — o que pode significar tanto que moram em outros estados americanos quanto que são estrangeiros. Em Nova York, estima-se que cerca de 25% das doses alocadas para a cidade foram administradas em não residentes.

Para combater o chamado “turismo das vacinas”, Califórnia, Nova York e Texas passaram a exigir comprovantes de residência na hora da vacinação. A Flórida, no entanto, determinou na última sexta-feira que as pessoas podem se vacinar apenas declarando verbalmente que vivem ou prestam serviço no estado. O “turismo das vacinas” também colocou Israel, considerado o país cujo programa de vacinação é o mais avançado do mundo, como um dos principais destinos de quem quer antecipar a imunização.

Segundo o advogado de imigração brasileiro-americano Felipe Alexandre, da AG Immigration, Brasil e México são os países que mais têm movimentado o turismo de vacinas nos EUA. Milhares de mexicanos vêm atravessando a fronteira atrás das doses. A associação de empresas de turismo do México, citada pelo jornal El País, informou que as viagens para os EUA com o objetivo de tomar o imunizante aumentaram 70% no último mês.

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