O Brasil alcançou menos de 15% do grupo prioritário da imunização com vacinas bivalentes para a Covid-19. Segundo o Vacinômetro do Ministério da Saúde, com dados da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) atualizados no domingo (2), foram aplicadas 7.136.439 doses bivalentes até então no país – o que representa aproximadamente 13,1% do público-alvo.
Devido ao cenário de baixa procura, o Ministério da Saúde decidiu ampliar o público-alvo e contemplar também as pessoas com comorbidades a partir de 12 anos. A estimativa é que sejam contempladas nesta nova fase cerca de 9 milhões de pessoas que se encaixam no grupo com cerca de 20 tipos de comorbidades, chegando a 63.399.690 indivíduos.
A vacina bivalente, produzido pela Pfizer/BioNTech, foi desenvolvido para aumentar a proteção contra a variante Ômicron do coronavírus. Isso porque as doses originais, embora ainda altamente eficazes para prevenir desfechos graves, induzem uma resposta mais fraca para as novas versões do vírus devido às suas mutações.
Confira a relação de comorbidades elencadas para vacinação com a vacina bivalente:
- Arritmias cardíacas
- Cardiopatias congênita no adulto
- Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar
- Diabetes mellitus
- Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
- Doença hepática crônica
- Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares
- Doença renal crônica
- Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves
- Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
- Hipertensão arterial estágio 3
- Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo
- Insuficiência cardíaca (IC)
- Miocardiopatias e Pericardiopatias
- Obesidade mórbida
- Pneumopatias crônicas graves
- Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados
- Síndromes coronarianas
- Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas
- Valvopatias