Cultura
Casa do Benin tem programação especial na Flipelô
O público poderá participar através do canal da FGM no YouTube e pelo perfil da Casa do Benin no Instagram

A Fundação Gregório de Mattos (FGM), levará para a Festa Literária do Pelourinho (Flipelô) uma programação especial com literatura e culinária negra. As atividades vão ocorrer na Casa do Benin, na Rua Padre Agostinho Gomes, desta quinta-feira (10) até domingo (13), de forma on-line. O público poderá participar através do canal da FGM no YouTube e pelo perfil da Casa do Benin no Instagram. Dentre as atividades haverá lançamentos e relançamentos de livros de escritores negros.
Amanhã, às 19h, a programação terá início com o lançamento virtual do livro “Axé Aconchego”, do escritor, poeta, ficcionista, dramaturgo e ensaísta Cuti (Luiz Silva), de São Paulo. Haverá um bate-papo sobre política, raça e afeto. A escritora Lívia Natália (BA) participará do diálogo.
Já na sexta-feira (11), as editoras Organismo e Segundo Selo promovem um ciclo de debates e relançamentos com a participação de escritoras e escritores negros. Às 11h, acontece o relançamento da Coleção Monográficas, com a mesa “O fazer científico por novos autores baianos”. Vão participar do momento os autores Edicarla da Rocha, Paulo Marcos Barros e Sônia Soares, com mediação de Fernanda Santiago.
Às 14h, será a vez da mesa “Literatura e crítica negra na Bahia”, mediada por Jocevaldo Santiago, com a participação de Maria Dolores, Davi Nunes e Ana Carla Portela. Pouco depois, às 15h30, acontece o bate-papo “Escrita contemporânea na Bahia”, com os escritores Daniela Galdino, Silvio Roberto e Rita Santana.
Para finalizar a programação da sexta-feira, às 17h, será realizado o relançamento da Coleção DasPretas, com uma mesa sobre “Processos criativos na escrita de mulheres negras”, reunindo as autoras Gonesa Gonçalves, Odailta Alves, Deisiane Barbosa e com mediação de Silvana Carvalho.
Fim de semana
No fim de semana, como já é tradição na programação da Casa do Benin, a literatura se mistura à culinária e à música com duas edições do “É pra comer! Literatura e Culinária Negra”, que ocorrerão às 11h. No sábado (12), será a vez da chef Angélica Moreira, do Ajeum da Diáspora, ensinar a preparar o arroz de hauçá. A convidada será a escritora Lindinalva Barbosa, que vai ler trechos do livro “Um defeito de cor”, de Ana Maria Gonçalves, que inspira o prato.
E no domingo (13), para encerrar a programação da Casa do Benin nesta edição da Flipelô, será a vez do afrochef Jorge Washington e seu projeto Culinária Musical invadirem as telas. Ele vai ensinar a preparar uma moqueca de marisco com mamão verde e terá como convidada a atriz e cantora Denise Correia da banda Na Veia da Nega. Os ingredientes que serão usados no prato serão informados no Instagram da Casa do Benin (@casadobenin), previamente, para quem quiser preparar as iguarias junto com os chefs.
Mostra virtual
Para que os soteropolitanos possam conhecer o acervo permanente da Casa do Benin, já que está fechado por conta da pandemia, o espaço está realizando diariamente pelo Instagram uma mostra virtual. A atividade expõe, além de peças do acervo permanente, itens da exposição “Artes do Crer”, montada em parceria com o Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia (Mafro/Ufba).
Equipamento
O equipamento cultural é um dos espaços geridos pela FGM, por meio da Gerência de Equipamentos Culturais. Inaugurada em um casarão colonial, que teve reforma assinada pela arquiteta Lina Bo Bardi, abriga espaço museal onde estão expostas obras coletadas por Pierre Verger em expedições à Costa do Benin, na África.
No prédio anexo, o espaço possui salas multiusos e um terraço, além de espaço para desenvolvimento de atividades culinárias, que já abrigou um restaurante de comidas afro-brasileiras, com uma cozinha industrial e a réplica de uma Tatassomba, edificação típica do Benin.
Desde 2017, a programação oferecida pela Casa do Benin durante as edições da Flipelô tem focado na valorização da literatura negra e da literatura dita como divergente, abrangendo escritores e poetas da periferia e de outros redutos não formais. A proposta tem atraído uma circulação significativa de pessoas pelo espaço. Somente no ano anterior foram registradas mais de 7,5 mil pessoas participando das atividades em quatro dias de evento. Com isso, a Casa do Benin tem se consolidado como um importante espaço para as culturas negras da cidade.
Cultura
Boulevard Camaçari sedia exposição de carros antigos
O objetivo é reunir colecionadores, curiosos e amantes do antigomobilismo para um dia de nostalgia, cultura e solidariedade

O Boulevard Shopping Camaçari vai se transformar em ponto de encontro para colecionadores e apaixonados por carros antigos neste sábado (12), das 13h às 21h, no estacionamento do empreendimento. O evento, uma realização do Encontro de Veículos Antigos do Clube do Ômega da Bahia, é gratuito e aberto ao público. A única sugestão é que os visitantes levem 2kg de alimento não perecível, que serão doados a instituições de caridade de Camaçari.
Com modelos que marcaram época entre as décadas de 1980 e 1990, a mostra promete encantar o público com veículos raros, clássicos, nacionais e importados, todos em excelente estado de conservação. O objetivo é reunir colecionadores, curiosos e amantes do antigomobilismo para um dia de nostalgia, cultura e solidariedade.
Para o organizador do evento e integrante do Clube do Ômega da Bahia, a escolha do local não foi por acaso. “O Boulevard Shopping oferece uma estrutura completa, com restaurantes, lojas, serviços e uma localização estratégica, bem na entrada da cidade. É o ambiente ideal para receber esse tipo de evento que une lazer, cultura e ação social”, afirma.
Além de promover o intercâmbio entre gerações de colecionadores, a exposição tem como missão preservar a história do automobilismo e fortalecer o movimento antigomobilista na Região Metropolitana de Salvador (RMS), reforçando Camaçari como referência no segmento.
O evento contará com 50 vagas destinadas à exposição dos veículos, além de toda a estrutura de apoio do shopping: banheiros, alimentação, segurança e conforto para os visitantes.
Serviço
- O QUÊ: Encontro de Veículos Antigos – Clube do Ômega da Bahia
- QUANDO: Sábado, 12 de julho, das 13h às 21h
- ONDE: Estacionamento do Boulevard Shopping Camaçari
- ENTRADA: Gratuita. Sugestão de doação de 2 kg de alimentos não perecíveis
- CLASSIFICAÇÃO: Livre
Agronegócio
Cacauicultura 4.0 2025 movimenta Barreiras
Cacau irrigado transforma perfil agrícola da região Oeste e projeta a Bahia como líder nacional do setor

Barreiras, município no Oeste baiano, sedia um dos maiores eventos técnico e institucional do setor cacaueiro brasileiro, a Cacauicultura 4.0 2025. Com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura (Seagri), a 4ª edição do evento acontece desta quinta-feira (10) até sábado (12), no Parque Natural Engenheiro Geraldo Rocha. A abertura oficial contou com as presenças do governador Jerônimo Rodrigues, de secretários estaduais e prefeitos da região. Na ocasião houve o plantio de mudas de cacaueiro no entorno da lagoa do parque.
“Estou muito feliz de estar aqui nesse quarto encontro, que é cada vez mais potente. Quero reafirmar a minha crença e toda minha dedicação para esses pioneiros, que conseguiram trazer o cacau irrigado para o Oeste, onde tem toda uma realidade favorável de terreno e tecnologia; uma região que já comprovou que tem expertise com grãos, com algodão, com fruticultura”, afirmou o governador, ao revelar a expectativa de que a região recoloque a Bahia em uma condição mais permanente na produção do cacau.
“É motivo de celebração o cacau do Oeste da Bahia servir de vitrine para todo o Brasil e para o mundo. O oeste do café, o oeste da soja, agora também é o oeste do cacau”, disse o prefeito Otoniel Teixeira, ao considerar que o município está preparado para prosseguir com o cultivo do fruto.
Durante três dias, produtores, pesquisadores, representantes do agro e especialistas de todo o país e do exterior discutem tecnologia, mercado e sustentabilidade na produção de cacau, com foco especial no potencial do Oeste baiano.
“Um novo ciclo para a agricultura do Oeste baiano, que se consolida pela força de uma cultura ancestral e pelo olhar firme no cacau. Nos últimos 40 anos, a região construiu uma matriz produtiva comum, baseada em tecnologia, sustentabilidade e alta performance do algodão, milho e frutas. Mas o que antes parecia improvável, tornou-se realidade”, pontuou o presidente da Aiba, Moisés Schmidt.
Ainda de acordo com Schmidt, até o final de 2026, a área plantada deve superar os 5 mil hectares, com projeção de mais de 20 mil hectares, até 2030. É estimado que essa expansão represente um incremento de mais de 60 mil toneladas na produção estadual, 50% a mais do que o volume atual. O investimento pode chegar a R$ 3,9 bilhões nos próximos 5 anos, apenas em lavouras, com a geração de mais de 4 mil empregos diretos, promovendo renda e qualificação para o homem e a mulher do campo.
Programação
Estão programadas palestras e painéis técnicos, com debates e apresentações sobre os principais avanços da cadeia produtiva. Os temas incluem o futuro da cadeia de suprimentos de cacau com ênfase em rastreabilidade; cenário atual do mercado e projeções futuras; transformando a cacauicultura: inovação e boas práticas para altas produtividades. Os caminhos para aumentar a produtividade e a resiliência na cacauicultura também é um dos temas que serão debatidos no evento, além de sistemas de irrigação para ampliar a produtividade. Está previsto ainda um dia de campo na Fazenda Santa Helena, em Riachão das Neves, onde os participantes vão conhecer de perto as lavouras irrigadas, conferir novas tecnologias e trocar experiências com especialistas.
Cacau a pleno sol: o novo modelo produtivo
Tradicionalmente cultivado sob sombra, o cacaueiro foi adaptado para as condições do Cerrado baiano e passou a ser produzido a pleno sol, consorciado com outras culturas, como a banana. Essa técnica tem se mostrado eficaz e promissora, graças à interação entre as espécies, como o aproveitamento do potássio liberado pelas folhas de bananeira.
O secretário da Agricultura, Pablo Barrozo, destacou que a região possui aspectos propícios para o desenvolvimento da cultura, assim como a soja e o algodão, fortalecendo a economia local. “É uma bênção para a agricultura baiana. Nós temos terra, sol, capacidade de inovação, de tecnologia, irrigação, então aqui você pode ter certeza de que a gente vai prosperar. A Bahia já tem a maior plantação de cacau do Brasil e aqui vai aumentar mais ainda a produtividade”, destacou o titular da Seagri.
O avanço da cacauicultura na região tem transformado o perfil produtivo de municípios como Luís Eduardo Magalhães, São Desidério e Formosa do Rio Preto, com expansão prevista para os vales dos rios Corrente e São Francisco. Com pouco mais de sete anos de introdução no Oeste, esse modelo produtivo, aliado ao uso de tecnologia, já supera em até dez vezes a média nacional, com produtividade entre 150 e 250 arrobas por hectare.
O evento, promovido pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), conta com o apoio do Governo Federal, do Centro de Inovação do Cacau (CIC), da Associação Nacional das Indústrias Processadores de Cacau (AIPC) e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). O governador recebeu o convite para ser patrono do evento, em 2026.
Cultura
Cine Saídas Culturais exibe documentário Reggae Resistência
A exibição acontece na Sala Walter da Silveira, no subsolo da Biblioteca dos Barris e contará com audiodescrição, Língua de Sinais Espanhola (LSE) e Libras

No próximo sábado (12), às 15h, o projeto Cine Saídas Culturais promove a exibição gratuita do documentário Reggae Resistência, na Sala Walter da Silveira, localizada no subsolo da Biblioteca Pública dos Barris. A sessão contará com audiodescrição, Língua de Sinais Espanhola (LSE) e Libras, garantindo acessibilidade para todos os públicos.
Após a exibição, o público poderá participar de uma roda de conversa com a diretora Cecília Amado e o músico Serginho, da banda Adão Negro.
Um retrato da resistência cultural negra na Bahia
Dirigido por Cecília Amado e Pablo Oliveira, Reggae Resistência mergulha na história da cultura reggae na Bahia, desde suas raízes no Recôncavo Baiano, passando por Feira de Santana e pela época de ouro no Pelourinho, até o surgimento de grandes eventos como o República do Reggae. O documentário investiga como o reggae, ao chegar à Bahia, ganhou novas nuances locais e mensagens de engajamento social, transformando-se em quase um gênero próprio. Hoje, o reggae baiano é reconhecido como um dos maiores símbolos de resistência artística e cultural do estado.
Vozes que constroem a história
O filme reúne depoimentos de grandes nomes da cena reggae, como Edson Gomes, Nengo Vieira, Sine Calmon, Jeremias Gomes, Dionorina, Sergio Nunes (Adão Negro), Ministereo Público, Lazzo Matumbi e Gilberto Gil. Também participam a produtora Jussara Santana e jovens expoentes como Joh Rass e Riane Mascarenhas, representando a nova geração do reggae baiano.
Acessibilidade e apoio institucional
O evento é uma realização do projeto Saídas Culturais Acessíveis, com apoio institucional da DIMAS, FUNCEB e do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura. A classificação indicativa é livre, e a proposta reforça o compromisso com a democratização do acesso à cultura.
“O filme é uma homenagem a todos que têm o reggae em suas vidas. Jah Bless!” – destacam os realizadores.
Serviço
🎬 Cine Saídas Culturais apresenta: Reggae Resistência
📅 Data: 12 de julho de 2025
🕒 Horário: 15h
📍 Local: Sala Walter da Silveira – Subsolo da Biblioteca Pública dos Barris
🎟️ Entrada gratuita
🔊 Com Audiodescrição, LSE e Libras
👥 Após a exibição, roda de conversa com a diretora Cecília Amado e Serginho do Adão Negro
👶 Classificação: Livre
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