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Câncer de mama: exercício físico reduz em 40% o risco da doença, diz estudo

Praticar exercício físico ajuda a diminuir as chances de desenvolvimento de câncer de mama, segundo descobriram cientistas da Universidade de Charles, na república Tcheca. Eles constataram que mulheres que fazem exercícios físicos três vezes por semana tem até 38% menos chance de manifestar um tumor na região.

Praticar exercício físico ajuda a diminuir as chances de desenvolvimento de câncer de mama, segundo descobriram cientistas da Universidade de Charles, na república Tcheca. Eles constataram que mulheres que fazem exercícios físicos três vezes por semana tem até 38% menos chance de manifestar um tumor na região.

Mulheres que fazem acima do recomendado, de quatro a mais vezes por semana, as chances de não desenvolver cresce ainda mais e pode chegar em até 41%. As descobertas foram consistentes em todos os tipos e estágios da doença. O estudo também revela que as pessoas que não fazem nenhum exercício físico e mantém uma vida sedentária têm o dobro da chance de desenvolver a neoplasia do que as que fazem atividade física regular.

“Aumentar a atividade física e diminuir o tempo de sedentarismo já são recomendados para a prevenção de câncer. Mas a adoção de estilo de vida ativo pode reduzir ainda mais a quantidade de casos da forma mais comum de câncer em mulheres”, afirmaram os autores do estudo durante o evento Breast Cancer Association Consortium.

Segundo os pesquisadores, o exercício físico diminui fatores de risco importante para o desenvolvimento do câncer, como a inflamação e inchaço no corpo, controla a produção de hormônios e mantém o peso corporal baixo.

O estudo foi realizado em mais de 130 mil mulheres de ascendência europeia. Quase 70 mil tinham tumores que se espalharam localmente (invasivos). Os pesquisadores então se basearam em estudos publicados anteriormente sobre possíveis explicações genéticas para a predisposição geral à atividade física, atividade física vigorosa ou tempo sentado – medido por rastreadores de atividade no pulso – para geneticamente prever quão fisicamente ativos ou inativos seus próprios participantes do estudo eram.

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