O Brasil garantiu mais sete medalhas nesta terça-feira (31), nos Jogos Paraolímpicos de Tóquio. Foram duas medalhas de ouro: Yeltsin Jacques e Maria Carolina Santiago; três pratas: Raíssa Machado, Gabriel Bandeira e o revezamento misto 4x100m livre 49 pontos e dois bronzes: Jardênia Félix e Mariana Gesteira.
Com esse feito, o Brasil ultrapassou a histórica marca de 100 ouros paraolímpicos e chegou a 14 medalhas de ouro em Tóquio, igualando a marca obtida no Rio de Janeiro, em 2016, e ficou a sete de igualar o recorde que foi estabelecido em Londres (21 medalhas douradas).
Mais da metade das medalhas brasileiras vieram na natação e o único ouro foi de Maria Carolina Santiago, que venceu a disputa do 100m livre S12, categoria para pessoas com baixa visão. Santiago subiu ao pódio pela terceira vez em Tóquio, mas no revezamento 4x100m livre misto para deficientes visuais. O time do Brasil, que também tinha Wendell Belarmino, Douglas Matera e Lucilene Sousa, ficou em segundo lugar, atrás do Comitê Paraolímpico Russo.
Ainda na natação, Gabriel Bandeira faturou a prata nos 200m medley SM14 e conquistou sua quarta medalha em Tóquio. Mariana Gesteira, por sua vez, ficou com o bronze nos 100m livre S9.
O centésimo ouro do Brasil em Jogos Paraolímpicos foi alcançado por Yeltsin Jacques na disputa dos 1.500m. Além disso, o paratleta estabeleceu o novo recorde mundial com a marca de 3m57s60.
Thalita Simplicio fechou a grande decisão dos 100m T11 em terceiro lugar, com o tempo de 12s18. A baiana Raissa Rocha Machado faturou a medalha de prata no lançamento de dardo F56, para atletas cadeirantes. A brasileira atingiu a marca de 24m39.
Jardênia da Silva faturou o bronze na prova dos 400m feminino T20. A brasileira terminou atrás da norte-americana Breanna Clark e da ucraniana Yuliia Shuliar.
Desde os Jogos de Pequim-2008, o Brasil termina a Paraolimpíada no top 10, que em Tóquio segue sendo liderado de forma disparada pela China, agora dona de 132 medalhas, sendo 62 de ouro, 38 de prata e 32 de bronze. O segundo lugar segue com a Grã-Bretanha, com 80 pódios, aumentando de 26 para 29 dourados.
O Comitê Olímpico Russo se manteve na terceira colocação, com 74 medalhas, sendo 25 de ouro. Os Estados Unidos continuam em quarto, com 24 ouros. A Ucrânia permanece em quinto, com 67 medalhas e o Brasil segue em sexto lugar com 42 no total: 14 ouros, 11 pratas e 17 bronzes.
Já a Holanda subiu duas posições e está na sétima colocação. Por sua vez, a Austrália caiu uma posição e vem logo a seguir com 13 douradas. Fechando o top-10 estão: Itália e Azerbaijão. O anfitrião Japão, está em 15º lugar.