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Bolsonaro exonera nove ministros para disputar eleições

O presidente Jair Bolsonaro (PL) exonerou nesta quinta-feira (31) nove ministros do seu governo que irão disputar as eleições neste ano. A medida foi publicada no Diário Oficial da União.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) exonerou nesta quinta-feira (31) nove ministros do seu governo que irão disputar as eleições neste ano. A medida foi publicada no Diário Oficial da União.

A exoneração obedece a Lei de Inelegibilidades (1990), que define que ministros que desejam se candidatar nas eleições, devem deixar seus cargos em até seis meses antes do primeiro turno.

Entre os nomes que disputarão as eleições estão Damares Alves, antes ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos. Ela deve disputar o Senado pelo Amapá e será substituída por Cristiane Britto, que era secretária nacional de Políticas para as Mulheres.

Outro nome bastante conhecido no governo é o ex-ministro do Trabalho Onyx Lorenzoni, que já é pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Quem o substituirá é José Carlos Oliveira, que presidia o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

João Roma, ex-ministro da Cidadania, que deve disputar o governo da Bahia, será substituído por Ronaldo Vieira Bento, que chefiava a assessoria de Assuntos Estratégicos do ministério.

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O ex-ministro de Turismo Gilson Machado vai disputar uma cadeira no Senado por Pernambuco e deve será substituído por Carlos Brito, que era diretor-presidente da Embratur. O ex-ministro Tarcísio de Freitas deve concorrer ao governo de São Paulo e será substituído por Marcelo Sampaio, que era secretário-executivo do ministério.

Os outros quatros nomes são Rogério Marinho, do Ministério do Desenvolvimento Regional, Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura, Flávia Carolina Péres, da Secretaria de Governo e Marcos Pontes, do Ministério da Ciência e Tecnologia, que já é pré-candidato a deputado federal por São Paulo.

Além dos já anunciados, o secretário especial de Cultura, Mário Frias, também foi retirado da função no Ministério do Turismo. O ator assumiu a Secretaria de Cultura em junho de 2020. Na ocasião, substituiu a atriz Regina Duarte. Para seu lugar, o gestor federal convocou Hélio Ferraz de Oliveira, que exercia a função de secretário especial adjunto da cultura.

A expectativa para esta quinta é que as trocas sejam anunciadas ainda em uma cerimônia no Palácio do Planalto pelo presidente Bolsonaro. Depois, alguns dos ministérios atingidos devem promover cerimônias próprias de transferências.

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