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Bolsonaro diz que Anvisa quer fechar espaço aéreo

Em discurso em evento organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (PL) expôs hoje o seu descontentamento com recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em restringir a circulação de estrangeiros pelo Brasil a fim de evitar o alastramento da nova variante do coronavírus, a Ômicron.

O governante também tentou minimizar o risco oferecido pela variante Ômicron e, sem dados ou evidências que pudessem embasar a declaração, disse que a pandemia estaria chegando ao fim.

“Estamos trabalhando agora com a Anvisa, que quer fechar o espaço aéreo… De novo, porra? De novo vai começar esse negócio? Ah, a Ômicron… Vai ter um montão de vírus pela frente. Um montão de variantes pela frente, talvez, peço a Deus que eu esteja errado. Mas temos que enfrentar”.

Na verdade, a Anvisa divulgou duas notas técnicas recomendando a exigência do comprovante de vacinação da Covid-19 para entrar no Brasil por via aérea ou terrestre. Segundo a orientação da agência, os viajantes devem ter recebido a 2ª dose ou dose única da vacina contra covid-19 há pelo menos 14 dias antes da data de embarque.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, deu 48 horas para o governo federal apresentar explicações sobre a demora em adotar medidas de contenção da variante Ômicron.

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O ministro Barroso respondeu a um pedido do partido Rede Sustentabilidade, que cobra do governo a adoção do chamado passaporte da vacina ou quarentena obrigatória para quem chega ao Brasil. Meidida recomendada Anvisa, mas, até o momento, o governo não respondeu.

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