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Bandeira vermelha deve aumentar em até 58%

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve anunciar na próxima semana, o aumento da bandeira tarifária, uma sobretaxa que é acionada

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve anunciar na próxima semana, o aumento da bandeira tarifária, uma sobretaxa que é acionada nas contas de luz quando o custo da geração de energia aumenta. O valor deve subir de R$ 9,49 para um valor entre R$ 14 e R$ 15 a partir de setembro. Um aumento, portanto, entre 50% e 58%.

O valor será cobrado na bandeira vermelha 2, o patamar mais alto desse sistema, que tem ainda as cores verde, amarela e vermelha 1. A taxa é cobrada a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

O valor atual está em vigor desde julho, quando houve um aumento de 52%, mas o custo da geração de energia disparou, exigindo o novo aumento.

O assunto foi discutido numa reunião com diversos representantes do governo nesta semana. De acordo com participantes dessa reunião, o Ministério de Minas e Energia sugeriu subir o valor da bandeira para R$ 24, o que seria mais que o dobro de aumento, por um período de três meses.

Prevaleceu, porém, a proposta do Ministério da Economia, de cobrar uma taxa entre R$ 14 e R$ 15 por um período maior, possivelmente de seis meses. Será um período para recuperar os reservatórios após o início do período úmido, no fim do ano.

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Nesta quinta-feira (26), o ministro da Economia, Paulo Guedes, mencionou a necessidade de encher os reservatórios das hidrelétricas. Por isso, a pasta defende um meio termo para a cobrança, de maneira a manter a taxa por mais tempo pagando as termelétricas e recuperar as represas. Guedes também chegou a minimizar o aumento da conta de luz.

A bandeira tarifária é um adicional cobrado nas contas de luz para cobrir o custo da geração de energia por termelétricas, o que ocorre quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas está muito baixo.

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