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Áustria aplicará multas de R$ 21 mil a não vacinados

A Áustria começou a aplicar na terça-feira (1º) uma nova legislação que torna as vacinas contra Covid-19 obrigatória para todos os cidadãos do país. As informações são do Bloomberg.

A Áustria começou a aplicar na terça-feira (1º) uma nova legislação que torna as vacinas contra Covid-19 obrigatória para todos os cidadãos do país. As informações são da Bloomberg.

Enquanto vários países europeus estão estigmatizando pessoas que rejeitam as vacinas, o governo do chanceler Karl Nehammer foi além e começará a criminalizar os resistentes. A partir da metade de março, quem não tenham se vacinado vai pagar multas que podem chegar a até 3,6 mil euros (aproximadamente R$ 21.300).

O acompanhamento das regras será realizado pela polícia, que começará a checar o status de vacinação das pessoas nos espaços públicos e durante blitzs de trânsito. A lei, que recebeu um número recorde de comentários públicos antes de ser aprovada, valerá até 2024 e tem catalisado um extenso rastro de manifestações.

Analistas políticos e de saúde pública sugerem que essa manobra é repleta de risco. Com legisladores de oposição rebelando-se e dezenas de milhares de manifestantes tomando as ruas de Viena regularmente, Nehammer —há menos de dois meses no cargo — está diante de um teste enorme.

Mas para os governos europeus, que estão começando a suspender rapidamente restrições relativas à Covid-19, vacinar o máximo possível de pessoas é visto como um elemento crucial para o retorno à normalidade. A Dinamarca, que apresenta um dos índices de vacinação mais elevados do mundo, reclassificou a Covid-19 e deixou de considerar a doença uma ameaça para a sociedade.

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O anúncio inicial da Áustria a respeito da obrigatoriedade, juntamente com a vacinação das crianças, levou a um salto nas inoculações em novembro, mas desde então esse ritmo voltou a diminuir. Cerca de 76% da população do país está completamente vacinada, de acordo com o rastreador da Bloomberg, um índice acima da média da UE, mas abaixo de líderes no ranking como Portugal, Espanha e França.

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