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Após massacres, professores dos EUA irão armados às escolas

Após ondas de massacres e ataques em escolas, professores estadunidenses vão aderir ao ao uso de armas de fogo nas instituições dos EUA. A estratégia, que se tornou a principal solução defendida por Republicanos e defensores dos direitos às armas, é vista como uma chance de profissionais da educação revidarem em caso de ataque.

Após ondas de massacres e ataques em escolas, professores estadunidenses vão aderir ao ao uso de armas de fogo nas instituições dos EUA. A estratégia, que se tornou a principal solução defendida por Republicanos e defensores dos direitos às armas, é vista como uma chance de profissionais da educação revidarem em caso de ataque.

Cerca de 29 estados permitem indivíduos que não sejam policiais ou agentes de segurança carreguem armas para dentro de escolas, segundo um levantamento da Conferência Nacional de Legislaturas Estaduais. Em 2018, dados federais indicavam que 2,6% das escolas públicas do país tinham docentes armados. É provável que esse número tenha aumentado.

Na Flórida, mais de 1.300 funcionários de escolas atuam como guardiões armados em 45 distritos escolares, dos 74 do estado, segundo autoridades locais. O programa foi criado depois que um atirador matou 17 pessoas na Marjory Stoneman Douglas High School em Parkland, Flórida, em 2018.

No Texas, pelo menos 402 distritos escolares — cerca de um terço no estado — participam de um programa que permite que pessoas designadas, incluindo funcionários da escola, andem armadas, de acordo com a Associação de Conselhos Escolares do Texas. Outro programa, que requer mais treinamento, é usado por um número menor de distritos. A participação em ambos é alta desde 2018.

E nas semanas após o tiroteio em Uvalde, os legisladores de Ohio tornaram mais fácil para professores e outros funcionários da escola portarem armamentos.

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A estratégia é fortemente combatida por democratas, grupos policiais, sindicatos de professores e defensores do controle de armas, que dizem que os programas de porte oculto nas escolas – longe de resolver o problema – só criarão mais riscos. Pesquisas anteriores mostraram que a grande maioria dos professores não quer estar armada.

Dos cinco tiroteios em escolas mais mortais já registrados, quatro – em Newtown, Connecticut, Uvalde, Texas, Parkland, Flórida e Santa Fé, Texas – aconteceram nos últimos 10 anos. Foi o temor que isso voltasse a acontecer que levou Mandi e outros a buscarem treinamento.

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