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Após admitir erro, vacina de Oxford passará por novo teste

O CEO da farmacêutica AstraZeneca, Pascal Soriot, afirmou hoje que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford

O CEO da farmacêutica AstraZeneca, Pascal Soriot, afirmou hoje que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford, na Inglaterra, passará por um novo teste que não estava previsto no cronograma, após a empresa admitir um erro na dosagem da vacina.

O novo estudo deverá testar uma dosagem menor da vacina nos voluntários para medir sua eficácia. A empresa enfrenta críticas e questionamentos da comunidade científica por falta de transparência.

“Agora que nós descobrimos o que é mais eficaz nós temos de validar, então precisaremos de um estudo adicional”, afirmou Soriot, em entrevista a jornalistas.

O governo brasileiro, por meio da Fiocruz, assinou um acordo com a AstraZeneca para a compra de 100 milhões de doses da chamada vacina de Oxford. Esse é o único acordo em âmbito federal com um laboratório para a disponibilização de vacinas. Além disso, o Brasil faz parte do Covax, iniciativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) para a distribuição de vacinas no mundo.

O novo estudo fará testes em âmbito internacional e poderá ser mais rápido do que os anteriores, porque demanda um número menor de voluntários, segundo o CEO da AstraZeneca.

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O executivo afirmou que o novo teste não deve atrasar uma eventual aprovação da vacina por parte dos órgãos reguladores do Reino Unido e da União Europeia. No entanto, ele reconheceu que uma aprovação nos Estados Unidos poderá demorar um pouco mais por causa dos critérios adotados pela FDA (Food and Drug Administration), equivalente à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) norte-americana.

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