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Anvisa contradiz secretário nacional sobre testes

Em audiência, ontem, na Câmara dos Deputados, o Ministério da Saúde minimizou a notícia de que cerca de 7 milhões de testes RT-PCR encalhados em seu armazém em São Paulo estejam próximos de perder a validade.

Em audiência, ontem, na Câmara dos Deputados, o Ministério da Saúde minimizou a notícia de que cerca de 7 milhões de testes RT-PCR encalhados em seu armazém em São Paulo estejam próximos de perder a validade. O secretário Nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que esse prazo é “cartorial”, definido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, apenas para entrada emergencial do produto no País.

Minutos depois, no entanto, a própria diretora da agência, Cristiane Gomes, discordou, informando que o período foi fixado pela fabricante do teste, a coreana Seegene. O produto, que deve ser armazenado a -20 graus Celsius, vence a partir de dezembro.

Medeiros disse que a Saúde recebeu ontem estudos da fabricante que permitiriam ampliar a validade por mais quatro meses. Os testes que expiram em dezembro, por exemplo, poderiam ser usados até abril. O ministério afirma que já havia pedido estudos para ampliar a validade dos exames antes de sair a reportagem do Estadão. A prorrogação, porém, depende de aval da diretoria colegiada da Anvisa.

O secretário ressaltou que conversará com a fabricante do produto e com a Organização Pan-Americana de Saúde para definir como será feito o pedido à Anvisa. Os testes foram comprados com um fundo da Opas.

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