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Anvisa aprova Coronavac para crianças de 6 a 17 anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu na quarta-feira (13) autorizar a aplicação emergencial da vacina CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos de idade. O imunizante é produzido pelo Instituto Butantan. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira (20), o uso da Coronavac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos que não sejam imunocomprometidos. A decisão foi aprovada por unanimidade entre os técnicos da agência, durante reunião pública.

Os técnicos apresentaram dados da Coronavac enviados pelo Instituto Butantan que, segundo os técnicos, demonstraram a segurança e efetividade da aplicação de duas doses da Coronavac, com intervalo de 28 dias, na população entre 6 e 17 anos. A formulação a ser usada em crianças é a mesma da aplicada em adultos.

Até então, a única vacina aprovada no Brasil para crianças era a vacina da Pfizer, que já começou a ser aplicado em crianças de 5 a 12 anos.  O Instituto Butantan pedia a aprovação da Coronavac para a faixa etária de 3 a 17 anos. A análise técnica da Anvisa, no entanto, considerou que os dados apresentados até agora são robustos apenas para a aprovação na faixa etária de 6 a 17 anos.

O estudo técnico da Anvisa indica, ainda, que a Coronavac não deverá ser aplicada em crianças imunocomprometidas (como aquelas em tratamento para câncer) porque faltam dados sobre os benefícios do imunizante para esta população específica.

Segundo a diretoria da Anvisa o avanço da variante ômicron do coronavírus impõe a necessidade de novas estratégias para ampliar a proteção da população. O parecer da agência nacional contou com a contribuição de sociedades médicas, que apontaram a necessidade de proteger as crianças e a alta segurança da Coronavac.

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Em seu voto, o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, destacou que o papel da Anvisa é de avaliação dos benefícios e riscos de medicamentos e vacinas. Já a adoção ou não dos produtos aprovados pela agência depende exclusivamente do Ministério da Saúde. “A decisão sobre quando, como, onde e se a vacina se dará adotada pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações) para crianças é do Ministério da Saúde.”

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