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Frota protocola pedido de CPI da Facada em Bolsonaro

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) protocolou na manhã desta segunda-feira (13), um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o episódio da facada contra o então

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) protocolou nesta segunda-feira (13), um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o episódio da facada contra o então presidenciável Jair Bolsonaro, em 2018.

“Estou, agora, na primeira hora, protocolando pedido de abertura da CPI da Facada. Estou convencido de que foi uma armação. Aproveitaram a doença que esse sujeito tinha na época e criaram essa narrativa do atentado. Ele foi de 8 segundos de TV para 24 horas de TV”, escreveu o parlamentar em seu perfil no Twitter. Em sua página no Instagram, Frota continuou: “Foi na facada que ele ganhou as eleições”.

Quando ainda era candidato à presidência, Bolsonaro foi atingido por um golpe de faca durante uma visita à cidade de Juiz de Fora, Região Sul de Minas Gerais, em 6 de setembro de 2018. O ataque foi feito por Adélio Bispo de Oliveira, preso em flagrante.

“Depois de assistir ao documentário, aliás, muito bem feito, do jornalista Joaquim de Carvalho, ficou evidente que muitas coisas não foram investigadas, muitas perguntas sem respostas. Então, me convenci de que a facada foi armada, premeditada. Simples assim”, falou Frota, que já está em busca de assinaturas para que a CPI seja aceita. “Quem discordar, assina e discute com a gente lá”, disse Frota ao IstoÉ.

O documentário citado é o “Bolsonaro e Adélio – Uma Facada no Coração do Brasil”, lançado no último sábado (11). O filme de cerca de 1h40, narra que, dois meses antes da facada, Carlos Bolsonaro, um dos filhos do atual presidente, e o autor do atentado, Adélio Bispo de Oliveira, estiveram num mesmo clube de tiro de Florianópolis, em Santa Catarina. O filme ainda garante que os seguranças de Jair Bolsonaro que protegeram Adélio foram, posteriormente, promovidos com melhores salários e que prontuários médicos foram escondidos. A conclusão do jornalista é que o caso foi usado como publicidade em favor do então candidato.

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Adélio foi considerado inimputável pela justiça. Isto quer dizer que ele era considerado incapaz de responder pelos atos que praticou. Assim, o acusado teve sua pena convertida em internação psiquiátrica por tempo indeterminado. Ele cumpre a sentença na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul desde 2018.

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