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Adriano Pires desiste de ocupar presidência da Petrobras

O economista e consultor Adriano Pires comunicou na manhã desta segunda-feira (04) que desistiu de ocupar a presidência da Petrobras. Adriano havia sido indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo na semana passada, para substituir o general Joaquim da Silva e Luna.

Além de Pires, Rodolfo Landim, presidente do Flamento também renunciou à indicação para a presidência do conselho da companhia. Segundo informações do O Globo, o motivo teria sido pareceres contrários às nomeações e que foram assinado pelo Comitê de Pessoas da Petrobras.

Ao terem conhecimento dos pareceres, Landim e Pires decidiram desistir de ocupar os postos. O risco, sem a renúncia, era de serem vetados pela própria Petrobras.

O Comitê de Pessoas da Petrobras iria se reunir nesta terça-feira para decidir sobre as nomeações. Era necessário o aval desse colegiado para que ambos podessem assumir os postos.

Esse comitê, porém, tem pareceres contra as duas nomeações, especialmente a de Pires, por supostos conflitos de interesses. Esse parecer é decorrente de uma investigação conhecida internamente como Background Check de Integridade (BCI).

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Ainda segundo o jornal, a principal conclusão desse parecer aponta conflitos de interesse de Pires por ele ter sido contratado como consultor pelo empresário Carlos Suarez, dono de distribuidoras de gás, e também da associação das distribuidoras de gás (Abegás).

Como um dos consultores mais requisitados do país em assuntos de energia, presidente do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Pires contrariou vários pontos das propostas defendidas pelos auxiliares de Paulo Guedes.

Suarez é figura conhecida em Brasília e com forte interlocução junto ao Congresso Nacional, especialmente com lideranças do Centrão — o grupo de partidos que apoia Bolsonaro.

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