Ícone do site Bahia Pra Você

A psicostasia anual

Em uma simples pesquisa na internet podemos encontrar que no Egito Antigo, a psicostasia era o julgamento das almas após a morte.

Alex Curvello é advogado e presidente da Comissão de Direito Previdenciário OAB Litoral Leste Ceará @alexcurvello

Final de 2024, quase início de 2025 e o seu balanço de suas ações do ano, gostou do que fez, apreciou o que recebeu ao longo do ano, pretende melhorar em algo?

Tal qual passamos por um julgamento divino, poderíamos ter a compreensão de que deveríamos julgar a si mesmo a cada dia ou pelo menos por ano, mantendo o que fizemos de bom e melhorando aquilo que está ruim.

Só podemos ser justos quando nós conhecemos todos os fatos.

Em relação aos nossos feitos, nós somos os mais capazes de julgar nossos atos.

Tais juízos podem acontecer de forma pessoal, analisando o que foi feito, bem como de forma inescapável ocorrerá de forma Divinal.

Qualquer avaliação de nossos atos não devem ser uma epítome, mas sim uma análise completa da realidade.

Em uma simples pesquisa na internet podemos encontrar que no Egito Antigo, a psicostasia era o julgamento das almas após a morte.

Os egípcios acreditavam que a morte física não era o fim de tudo, bem como confiavam na eternidade da alma.

ANÚNCIO

Em um simples resumo, a matéria, o corpo se vai, mas o interno, a alma permanece.

Com isso, tinham a crença que era possível ter uma vida no Além e para isso, era necessário ter levado uma vida marcada por virtudes que seriam julgadas quando a alma deixasse o corpo físico.

Ter uma vida baseada na justiça e integridade deve ser o caminho de uma existência digna.

Entre culturas antigas, mitos e fatos religiosos, nossas vidas devem ser sempre pautadas no bem da completude humana.

Muitas vezes apenas justificamos atos impensados para alegar o que não deveria ter sido feito.

ANÚNCIO

Com o argumento de que para nos livrar uma angústia pessoal, acabamos por prejudicar outras pessoas.

Entretanto, não podemos alegar um cometimento injusto para proveito próprio, nosso julgamento acontece mesmo que não saibamos de determinadas leis, sejam humanas ou divinas.

O nosso papo não há nenhuma alusão a viver uma vida com medo, muito pelo contrário, não temer e seguir o caminho do benfazer é a certeza de que mal algum acontecerá, apenas aquilo que é justo.

E a justiça por vezes pode ser dura, assim como devemos ser conosco, deixando o sentimentalismo de lado e ponderando tudo o que foi feito, para tentar fazer melhor o que merece ser corrigido.

Refletir sobre o ano que passou vai além de projetar um novo ano mais produtivo, repercute na atualidade, até porque quando melhoramos o presente, vem a certeza de um futuro melhor.

ANÚNCIO

Exercer o crivo do que fazemos em vida, repercute por toda eternidade.

Que possamos ter a consciência para julgarmos nossos feitos neste ano para que todos consigamos ter um próximo ano ainda melhor.

Sair da versão mobile